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Confiança do empresário do comércio sobe e tem maior nível desde maio, diz CNC

Vinicius Neder

Rio

25/09/2019 12h38

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), calculado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), subiu 1,3% em setembro ante agosto, alcançando 119,1 pontos, informou nesta quarta-feira, 25, a entidade. É o maior nível do Icec desde maio deste ano, quando chegou a 122,4. A alta de setembro ocorre depois de quatro meses consecutivos de queda. Em relação a setembro do ano passado, houve crescimento de 12,3%.

Todos os subíndices do Icec apresentaram alta em setembro. O subíndice referente às condições atuais foi o que registrou a maior variação positiva do mês (1,8%) - também após quatro retrações seguidas -, embora permaneça abaixo da zona de satisfação, marcada pelos 100 pontos, com 94,1 pontos. O subíndice de Expectativas avançou 0,5% ante agosto, para 159,6 pontos. Já o subíndice de Intenções de Investimentos cresceu em 1,6% na mesma base de comparação, atingindo 103,7 pontos.

Para a CNC, a recuperação da atividade econômica, mesmo que tímida, contribuiu para o aumento da confiança. Para 54,7% dos entrevistados na pesquisa que subsidia o Icec, a situação econômica atual foi percebida como pior do que há um ano, abaixo do registrado em agosto, quando 60,3% dos empresários pensavam dessa forma. "Essa redução evidencia a melhora da percepção do empresário com relação à economia do País", diz a nota da CNC.

Dentro do subíndice de Intenção de Investimentos, a expectativa de contratação de funcionários continuou sendo o único componente acima do nível de satisfação, com 126 pontos. O incremento de 1,7% em setembro reforçou a tendência deste item, o único a apresentar variação mensal positiva também em agosto (0,3%). Em setembro, a maioria dos varejistas (70,9%) mantém planos de contratação para os próximos meses, superando a proporção aferida no mês anterior (65,4%).

Calculado mensalmente, o Icec da CNC é apurado exclusivamente entre os tomadores de decisão das empresas do varejo. A amostra é composta por aproximadamente 6 mil empresas em todas as capitais do País. O índice e seus subíndices variam de 0 a 200 pontos - a pontuação abaixo de 100 representa a zona de insatisfação, enquanto o nível acima de 100 é considerado de satisfação.