Não existe estudo de mudança da remuneração da poupança neste momento, diz BC
No mês passado, o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) antecipou que a Selic no piso histórico e a abertura do caminho para corrigir os financiamentos imobiliários pela inflação têm provocado uma nova e polêmica discussão na equipe econômica e bancos, que é a mudança das regras de remuneração da poupança.
A ideia por trás dessa eventual alteração, segundo apurou o Broadcast com fontes, é desatrelar a rentabilidade das cadernetas à taxa básica de juros com o argumento de que é preciso fazer com que essas contas acompanhem os indicadores usados nos financiamentos imobiliários - o principal destino do dinheiro da poupança.
A remuneração da poupança foi alterada pela última vez há menos de dez anos, em 2012, durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff em um ambiente de queda do juro para um novo piso histórico. Agora, a equipe econômica cogita mudar regras novamente e uma alternativa seria atrelar a rentabilidade da caderneta ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Hoje, a poupança é remunerada pela Taxa Referencial (TR), que atualmente está zerada, somada a 70% da taxa básica da economia. A regra atual, alterada no governo da ex-presidente Dilma, entra em vigor toda vez que a Selic cair abaixo dos 8,5% ao ano para depósitos feitos após maio de 2012.
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