Correção: Onyx pede 'calma' sobre desinvestimentos dos bancos públicos
O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, pediu "calma e jeito" sobre a situação no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que tem demorado a entregar as promessas do governo de Jair Bolsonaro quanto a desinvestimentos dos bancos públicos. Ele não quis comentar sobre a saída do diretor de diretor de Participações, Mercado de Capitais e Crédito Indireto do banco, André Laloni. O executivo pediu ontem licença, conforme antecipou o Broadcast, plataforma de notícias em tempo real do Grupo Estado, após três meses no banco, vindo da Caixa Econômica Federal. Fontes disseram que ele decidiu se afastar do BNDES após não ter recebido apoio da diretoria do banco para implementar a venda de participações da BNDESPar, que soma cerca de R$ 100 bilhões em investimentos distribuídos em empresas como Petrobras, Vale, Suzano e JBS.
Uma prova da falta de apoio da diretoria do banco e do próprio presidente, Gustavo montezano, ocorreu na oferta subsequente (follow on) de ações do Banco do Brasil, na qual a União ia vender uma fatia de R$ 1 bilhão, equivalente às ações que excediam ao controle, mas ficou de fora às vésperas do lançamento da operação ao mercado.
Onyx também não respondeu se a permanência do atual presidente do BNDES estaria em risco após o pedido de licença de Laloni. o executivo substituiu Joaquim Levy, que deixou o banco após não cumprir a agenda do governo, na opinião do presidente Jair Bolsonaro.
O ministro apareceu de surpresa na CPAC. A CPAC é o maior evento conservador dos Estados Unidos, onde a primeira edição aconteceu em 1973, e ocorre pela primeira vez no Brasil.
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