Embraer atualiza projeções devido a cronograma de conclusão do acordo com Boeing
Para este ano, a companhia manteve o guidance para entregas de jatos comerciais (de 85 a 95), executivos (90 a 110) e para o KC-390 (2 aeronaves). Já para o Super Tucano, a previsão caiu de 10 para 5 aeronaves.
Ainda em 2019, a empresa manteve suas estimativas para receita líquida, na faixa de US$ 5,3 bilhões a US$ 5,7 bilhões, e de margem Ebit (operacional) próxima de zero. Porém, retirou as previsões para posição líquida de caixa e pagamento de dividendo especial, que dependia da consumação da operação com a Boeing até o final deste ano. A Embraer passou a esperar, para 2019, um uso livre de caixa de US$ 300 milhões a US$ 100 milhões.
Já para 2020, considerando apenas os resultados esperados dos negócios de Aviação Executiva, Defesa & Segurança e serviços e suporte relacionados, a Embraer reafirmou as previsões para receita líquida (US$ 2,5 bilhões a US$ 2,8 bilhões), margem Ebit (2% a 5%) e fluxo de caixa livre (próximo de zero). Também foi incluído nas projeções do próximo ano o pagamento do dividendo especial de US$ 1,3 bilhão a US$ 1,6 bilhão, dada a atual expectativa para a parceria com a Boeing.
Cronograma da joint venture
Em release de resultados, a Embraer destaca que ambas as empresas continuam a trabalhar para concluir a operação no "menor prazo possível". "As partes já obtiveram as autorizações aplicáveis das autoridades concorrenciais em algumas jurisdições e a consumação da Operação continua sujeita à aprovação por autoridades concorrenciais em outras jurisdições aplicáveis e à satisfação de outras condições usuais em operações desta natureza. Até que tais aprovações sejam obtidas e as demais condições sejam satisfeitas, não há garantias quanto à consumação da operação ou ao prazo para sua conclusão".
Ontem, a afirmou que aguarda uma "solução positiva" da avaliação da Comissão Europeia sobre seu acordo comercial com a Boeing. Conforme noticiado pela imprensa internacional, o órgão antitruste europeu suspendeu a análise da joint venture, alegando não ter recebido informações suficientes das fabricantes. A União Europeia disse que "parou o relógio" da investigação e que a revisão do contrato só poderá ser retomada depois da obtenção das informações solicitadas.
A operação já havia sofrido um revés em outubro, quando a Comissão Europeia decidiu instaurar a "Fase II" de análise. Nessa etapa, a transação passa por novo escrutínio, o que fez com que a Embraer atrasasse o cronograma para a conclusão do acordo, do fim deste ano para o início de 2020.
Na divulgação desta manhã, a Embraer reiterou que implementará "a partir do final deste exercício social" a segregação interna de seus negócios de Aviação Comercial e serviços correlatos, que passarão para o guarda-chuva da nova empresa com a Boeing.
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