Cobre fecha em baixa, com acordo comercial entre EUA e China no radar
O cobre para dezembro recuou 0,23%, a US$ 2,6395 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), e o cobre para três meses caiu 0,58%, a US$ 5.835,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME).
Os mercados internacionais operam hoje ainda no aguardo por informações concretas sobre os desdobramentos das relações comerciais entre americanos e chineses. Ontem, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que a chamada "fase 1" do acordo entre Washington e Pequim "poderia ocorrer rápido", mas ameaçou elevar tarifas à China caso o dois países não cheguem a um acordo.
Informações sobre a guerra comercial sino-americana costumam impactar os contratos de cobre porque o país asiático é o maior consumidor mundial do metal básico.
"A principal preocupação dos investidores continua sendo o impacto mais amplo que uma guerra comercial tem nas perspectivas para o crescimento global", analisa a executiva de contas da Sucden Financial, Liz Grant.
O discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, no Congresso americano no início da tarde chegou a impulsionar alguns mercados, levando as bolsas de Nova York a atingirem máximas intraday, mas o otimismo não foi suficiente para apoiar o cobre.
Além disso, fica no radar dos investidores a situação política no Chile e o possível efeito dos protestos na produção da estatal chilena Codelco, maior produtora mundial de cobre. Ontem, no 26º dia de manifestações que pedem reformas sociais, o país sul-americano enfrentou uma greve geral, mas ainda não há notícias de impactos na Codelco.
Entre outros metais básicos negociados na LME, o alumínio fechou em queda de 0,73%, a US$ 1.765 a tonelada, o chumbo caiu 1,17%, a US$ 2.035 a tonelada, o níquel registrou baixa de 1,79%, a 15.380 a tonelada, o estanho recuou 2,08%, a US$ 16.000 a tonelada, e o zinco perdeu 2,02%, a US$ 2.422.
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