Alimentos e luz ficam mais baratos, mas inflação ao consumidor acelera, diz FGV
Apesar da redução nos custos com alimentos e tarifa de energia elétrica, a inflação ao consumidor voltou a ficar positiva dentro do Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) de novembro, informou há pouco a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) subiu 0,03% em novembro, após uma queda de 0,06% em outubro. Quatro das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais elevadas, com destaque para o grupo Alimentação, que passou de -0,64% em outubro para -0,07% em novembro. As frutas saíram de uma queda de 5,31% para alta de 0,46% no período.
Os demais acréscimos ocorreram nas taxas de variação dos grupos Vestuário (de 0,14% para 0,43%), Despesas Diversas (de 0,11% para 0,34%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,22% para 0,31%). As maiores contribuições partiram dos itens roupas (de 0,32% para 0,53%), cigarros (de 0,17% para 0,73%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,15% para 0,53%).
Na direção oposta, as taxas foram menores nos grupos Educação, Leitura e Recreação (de 0,24% para -0,15%), Habitação (de -0,02% para -0,14%), Transportes (de 0,21% para 0,14%) e Comunicação (de 0,34% para -0,09%). Houve influência dos itens passagem aérea (de -0,16% para -4,44%), tarifa de eletricidade residencial (de -1,06% para -1,58%), óleo diesel (de 3,02% para 1,67%) e tarifa de telefone móvel (de 0,97% para -0,13%).
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