Embraer em versão 'millennium'
O desenvolvimento da aeronave foi iniciado em 2009, sob contrato da Força Aérea Brasileira (FAB) para fornecimento de 28 KC-390, por US$ 7,2 bilhões. A fase de pesquisa e projeto consumiu US$ 2 bilhões. A aviação militar de Portugal, primeiro cliente externo, comprou cinco aviões por cerca de US$ 1 bilhão.
A demanda mundial para essa classe de cargueiro é estimada em 700 unidades nos próximos 12 anos - um mercado da ordem de US$ 50 bilhões. Como concorrente, o C-390 tem o Hércules C-130J, dos Estados Unidos, um robusto quadrimotor turboélice em uso por 17 países, e que fez seu primeiro voo há 65 anos, em 1954.
O modelo brasileiro, produzido em Gavião Peixoto (SP), é um jato de duas turbinas, opera em pistas sem pavimentação, leva mais carga e tem múltipla destinação - recebe 80 soldados ou 64 paraquedistas, faz busca e salvamento, combate incêndios e cumpre tarefas humanitárias.
Parceria
O anúncio das mudanças foi feito ontem no Dubai Air Show, pelo presidente da Embraer Defesa e Segurança (EDS), Jackson Schneider, e serviu para apresentar a joint venture com a Boeing na área de defesa, destinada a desenvolver novos mercados para o C-390. A Embraer terá 51% de participação na joint venture, e a Boeing ficará com os 49% restantes.
Embraer e Boeing também aguardam conclusão do acordo que criará uma parceria em jatos comerciais, na qual o grupo americano deterá 80% e o brasileiro, 20%. O acordo, fechado em julho de 2018, está na fase de aprovações regulatórias e deve ser concluído no primeiro trimestre de 2020.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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