Para IBGE, permanece cenário de ganho de ritmo no varejo
Segundo a pesquisadora, o avanço de 0,1% após uma sequência de outras cinco taxas positivas consecutivas deve ser vista como uma acomodação, e não como perda de fôlego. "As taxas do segundo semestre são mais elevadas, mostrando que o varejo ganha mais ritmo ao longo do ano", justificou.
Na comparação com outubro de 2018, o varejo cresceu 4,2%, sétima taxa positiva consecutiva e o melhor desempenho para o mês desde 2013, quando o avanço foi de 5,4%. Já o varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, cresceu 5,6% nesse tipo de comparação, sétima expansão seguida, embora tenha desacelerado em relação aos dois anos anteriores: 6,2% em outubro de 2018 e 7,6% em outubro de 2017.
Para Isabella, o aumento nas vendas está muito relacionado com uma maior concessão de crédito para pessoas físicas, enquanto que o varejo ampliado tem forte influência da demanda empresarial, e, portanto, não é tão beneficiado por esse fator de crescimento.
Em relação a outubro de 2018, o comércio varejista mostrou taxas positivas em sete das oito atividades pesquisadas: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,6%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (8,3%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,3%), Móveis e eletrodomésticos (8,0%), Combustíveis e lubrificantes (2,9%), Tecidos, vestuário e calçados (2,5%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (4,9%). O único segmento com queda foi o de Livros, jornais, revistas e papelaria (-13,3%).
No comércio varejista ampliado, os Veículos, motos, partes e peças cresceram 9,2%, enquanto Material de construção avançou 6,5%.
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