IPC-S acelera a 0,87% na segunda quadrissemana de dezembro, afirma FGV
O grupo de Alimentação foi novamente o que mais pressionou o indicador. A taxa do setor passou de 1,34% para 2,12%, puxada pelo comportamento das carnes bovinas, que aceleraram de 11,84% para 15,92%.
Outras três classes de despesa mostraram aceleração: Transportes (0,50% para 0,73%), por causa do comportamento da gasolina (1,54% para 2,18%); Vestuário (0,09% para 0,13%), com influência de acessórios do vestuário (-0,29% para -0,02%); e Comunicação (0,24% para 0,33%), com contribuição de pacotes de telefonia fixa e internet (0,96% para 1,43%).
Por outro lado, quatro grupos mostraram alívio nas taxas. A virada mais expressiva foi observada em Habitação (0,18% para -0,17%), com influência do comportamento da tarifa de eletricidade residencial (0,61% para -1,58%).
Também mostraram recuo Despesas Diversas (5,11% para 4,47%), puxadas por jogo lotérico (35,18% para 30,68%); Educação, Leitura e Recreação (0,86% para 0,83%), por causa do comportamento de passagem aérea (18,56% para 16,54%); e Saúde e Cuidados Pessoais (0,27% para 0,26%), com a desaceleração de medicamentos em geral (0,08% para -0,08%).
Influências individuais
Além do jogo lotérico, gasolina e passagem aérea, os itens que mais pressionaram o IPC-S para cima foram a alcatra (14,42% para 19,22%) e o contrafilé (14,48% para 20,58%).
Na outra ponta, além da tarifa de eletricidade residencial, puxaram o indicador para baixo a cebola (-11,16% para -9,64%), batata inglesa (-9,28% para -5,76%), condomínio residencial (0,19% para -0,28%) e manga (-8,99% para -10,51%).
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