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Mais de 13 milhões devem fazer compras de Natal de última hora, diz pesquisa

Getty Images/iStockphoto
Imagem: Getty Images/iStockphoto

Maria Regina Silva

São Paulo

18/12/2019 11h13

Pesquisa mostra que muitos consumidores no Brasil devem deixar a compra de Natal para a última hora. De acordo com levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em torno de 13,2 milhões de pessoas no país devem deixar para fazer as compras natalinas a poucos dias de comemoração da data. O montante equivale a 10% daqueles que têm a intenção de presentear alguém nesta data, acima dos 8% registrados em 2018.

Conforme a pesquisa, a expectativa por promoções (48%) é a principal justificativa dos entrevistados para postergar as compras. Outros 20% estão à espera do pagamento da segunda parcela do décimo terceiro salário, enquanto 12% alegam falta de tempo para ir às compras. Uma outra fatia (11%) admite falta de organização e 10% citam a preguiça como argumento para empurrar a tarefa para a última hora.

A pesquisa ainda mostra que 3% dos entrevistados devem adiar as compras de Natal para janeiro de 2020, na esperança de aproveitar as tradicionais liquidações de início de ano. A maior parte dos consumidores se organizou para garantir os presentes ao longo de novembro (30%) ou na primeira quinzena de dezembro (41%).

Ao deixar as compras para a última hora, a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, afirma que isso acaba fazendo com que o consumidor não tenha tempo para se ater a detalhes importantes, como pesquisar preços de diferentes marcas ou lojas, podendo atrapalhar o orçamento familiar.

"Na correria para garantir todos os itens da lista e não deixar ninguém sem presente, muitas pessoas acabam recorrendo ao parcelamento de forma impensada ou compram o produto na primeira loja que visitam. O recomendado é preparar uma lista de todos os presenteados, estipular o quanto se pode gastar e sair de casa com o dinheiro contado. Isso ajuda a evitar que o consumidor gaste além do valor previsto", afirma a economista.

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