IBC-Br sobe 0,46% no 4º trimestre de 2019 ante três meses anteriores
O indicador do quarto trimestre de 2019 ante o terceiro trimestre mostrou desempenho abaixo do apontado pela mediana (alta de 0,50%) das previsões de analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Broadcast Projeções (+0,20% a +0,80% de intervalo).
O BC informou ainda que o IBC-Br acumulou alta de 1,36% no quarto trimestre de 2019 ante o mesmo período de 2018, pela série sem ajustes sazonais.
O indicador do quarto trimestre de 2019 ante o mesmo período de 2018 também mostrou desempenho abaixo do apontado pela mediana (alta de 1,40%) das previsões de analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Broadcast Projeções (+1,00% a +1,70% de intervalo).
Média móvel trimestral
A média móvel trimestral do IBC-Br teve baixa de 0,07% em dezembro, na série com ajuste sazonal. Em novembro, o indicador havia registrado alta de 0,18% e, em outubro, avanço de 0,35%.
Os dados gerais do índice foram divulgados na manhã desta sexta-feira pelo Banco Central.
Bastante observada pelos economistas do mercado financeiro, a média móvel do IBC-Br costuma ser usada como indicativo de tendências para o índice.
O porcentual divulgado nesta sexta refletiu a comparação entre o trimestre encerrado em dezembro e o trimestre encerrado em novembro.
Revisões
O Banco Central revisou dados de seu IBC-Br na margem, na série com ajuste. O IBC-Br de novembro foi de alta de 0,18% para queda de 0,11%, enquanto o índice de outubro passou de alta de 0,09% para alta de 0,18%.
No caso de setembro, o índice foi de alta de 0,44% para alta de 0,46%. O dado de agosto passou de elevação de 0,35% para aumento de 0,41% e o de julho foi de queda de 0,13% para recuo de 0,22%. Em relação a junho, o indicador passou de alta de 0,27% para aumento de 0,29%.
Conhecido como uma espécie de prévia do BC para o Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.
A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2019 é de avanço de 1,2%. Para 2020, a estimativa é de 2,2%.
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