Mesmo com coronavírus, previsão é crescimento acima de 2%, diz Guedes
Guedes justificou a manutenção da previsão com o fato de o Brasil ter uma economia "relativamente fechada". "Então, é claro, quando o mundo todo estava crescendo, você estava com uma economia aberta e integrada, era uma grande vantagem. Se nós não pegamos o vento a favor, agora também o vento contra não vai", disse. "Se ela (economia) fosse extremamente aberta, o impacto ia ser muito maior. Como nós ficamos fechados, todo mundo cresceu, nós não crescemos tanto. Todo mundo desacelera, nós não vamos desacelerar tanto", acrescentou o ministro.
Na avaliação de Guedes, o mundo está em desaceleração sincronizada e o Brasil "está começando a reacelerar". "Nós temos nossa própria dinâmica. Nós temos que fazer, até em função da gravidade da crise lá fora, trabalhar mais forte, aprofundar as reformas e nós vamos acelerar nosso crescimento", disse. "O Brasil não é uma folha ao vento, ao sabor das ondas internacionais. O Brasil tem uma dinâmica própria de crescimento. Nós vamos fazer nossas reformas e nós vamos crescer."
Sobre o resultado do PIB de 2019, divulgado nesta quarta pelo IBGE, Guedes disse não ter entendido toda "comoção" em torno do resultado de crescimento de 1,1% no ano passado.
Segundo ele, essa era sua previsão no início do governo, que, no primeiro ano, a economia do País iria crescer 1%. "Saiu 1,1%, então, está dentro do previsto", afirmou.
Ele ainda comentou o resultado do segundo semestre do ano passado, que foi o melhor para o período desde 2013. O ministro destacou ainda o desempenho da economia no último trimestre de 2019 na comparação com igual período do ano anterior, que registrou crescimento de 1,7%. "Então, a economia está acelerando, lentamente, esperando as reformas. À medida que as reformas forem acontecendo, e elas vão ser implementadas, o Brasil vai reacelerando. Então, está tudo dentro do previsto", enfatizou. "Não tem porque desesperar. É 1%, é o que tinha dito que seria no primeiro ano. No segundo ano, a gente acha que é acima de 2%", reafirmou.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.