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Guedes: se País avançar nas reformas, pode ter 'reaceleração' no 2º semestre

18.mar.2020 - Os ministros da Justiça e Economia, Sergio Moro e Paulo Guedes, durante coletiva sobre o coronavírus - Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
18.mar.2020 - Os ministros da Justiça e Economia, Sergio Moro e Paulo Guedes, durante coletiva sobre o coronavírus Imagem: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

Idiana Tomazelli, Marlla Sabino, Amanda Pupo e Daniel Weterman

Brasília

18/03/2020 16h56

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a economia brasileira pode ter uma "reaceleração" no segundo semestre, mesmo com a pandemia do novo coronavírus, se o País avançar nas reformas durante a crise da doença.

"Lá na frente", disse o ministro, o governo poderá derrubar encargos trabalhistas para aumentar a capacidade de geração de empregos. A reaceleração, continuou Guedes, já estava acontecendo e o Brasil está em uma situação diferente do mundo. A recuperação, porém, sofreu um impacto. "Não sabemos ainda o tamanho", pontuou.

A cada 48 horas, disse Guedes, o governo poderá anunciar novas medidas para atenuar os efeitos da crise. Ele fez um apelo ao Congresso Nacional para seguir discutindo as reformas, inclusive neste período em que Câmara e Senado reduzirão as sessões presenciais.

"Você vai ficar em casa parado? Não, vai estudar as reformas", declarou o ministro da Economia ao falar dos trabalhos do Legislativo. O País poderá dar um recado nos próximos cinco meses em prol das reformas e sinalizar a recuperação da economia, enfatizou.

O governo fez um pedido ao Congresso para decretar estado de calamidade. Com isso, será permitido mexer no fiscal e ampliar os gastos, afirmou o ministro da Economia.

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