INCC-M desacelera a 0,18% em abril de 0,38% em março, revela FGV
O alívio apresentado pelo INCC-M ocorreu graças à estabilidade do índice relativo à Mão de Obra no mês, após alta de 0,40% em março. Já o índice referente a Materiais, Equipamentos e Serviços subiu 0,38% em abril, acelerando ante a taxa de 0,35% do mês anterior.
Nesse último grupo, por sua vez, o avanço deve-se tanto a Materiais e Equipamentos (0,42% para 0,44%), com influência principal de materiais para acabamento (0,38% para 0,73%), quanto a Serviços (0,11% a 0,13%), em que o destaque foi refeição pronta no local de trabalho (0,15% para 0,35%).
Capitais
Em relação às sete cidades analisadas, contribuíram para a desaceleração do INCC-M: Salvador (2,52% para 0,14%), Belo Horizonte (0,18% para -0,03%), Recife (0,19% para -0,08%) e Porto Alegre (0,28% para 0,23%). Por outro lado, foi registrado avanço em São Paulo (0,10% para 0,19%) e Rio de Janeiro (0,18% para 0,40%). Em Brasília, a taxa de março, de 0,23%, foi repetida.
Influências Individuais
Os itens que mais contribuíram individualmente para o alívio no INCC-M entre março e abril foram: elevador (0,16% para -1,21%), vergalhões e arames de aço ao carbono (0,51% para -0,66%), madeira para telhados (0,71% para -0,46%), mármore e granito trabalhados (0,34% para -1,10%) e eletroduto de PVC (-0,07% para -1,02%).
Em contrapartida, as principais influências individuais de alta foram: argamassa (0,10% para 2,77%), massa de concreto (0,86% para 1,86%), cimento portland comum (0,40% para 0,77%), condutores elétricos (-0,06% para 1,84%) e ferragens para esquadrias (mesmo com a desaceleração de 1,44% para 0,94%).
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