AIE prevê queda menor na demanda por petróleo em 2020, de 8,6 milhões de bpd
Em seu novo prognóstico, divulgado há pouco por meio de relatório mensal, a AIE salientou que as perspectivas para o ano estão levemente mais favoráveis, apesar de a agência prever agora que o consumo no segundo semestre de 2020 será um pouco mais fraco do que o apontado em abril. A entidade também se mostrou atenta a uma possível segunda onda da doença. "O ressurgimento da covid-19 é um importante fator de risco para a demanda", frisou.
No documento, a instituição aumentou a estimativa na demanda global por petróleo este ano em 690 mil bpd em relação à edição anterior, para 91,2 milhões de bpd. "O consumo de petróleo cairá este ano na maior quantidade da história, um total de 8,6 milhões de bpd", pontuou a entidade, lembrando, no entanto, que o declínio estimado agora é um pouco menor do que a projeção de queda do mês passado, de 9,3 milhões de bpd.
A agência salientou que os dados finais da demanda para março e abril estavam incompletos quando o relatório foi produzido, mas que, com base nas estatísticas disponíveis - e complementadas por dados de mobilidade - é possível antever quedas acentuadas no uso da commodity no período. Pelos cálculos da AIE, o consumo de petróleo deve ter diminuído cerca de 25,2 milhões de bpd em abril na comparação com o mesmo mês de 2019. Para chegar ao número, a instituição salientou que mais de 4 bilhões de pessoas estavam sujeitas a algum tipo de confinamento no mês.
Para maio, a perspectiva é a de que o decréscimo deva ser reduzido para algo em torno de 21,5 milhões de bpd. No caso de junho, a expectativa é a de continuidade dessa tendência, para 13 milhões de bpd, considerando que os governos reabram progressivamente suas economias. "Aumentamos nossas estimativas para o segundo trimestre em cerca de 3,2 milhões de bpd, evidenciando uma mobilidade mais forte do que o esperado em alguns países europeus e nos Estados Unidos. Também aumentamos nossos números de demanda chinesa para março e abril. Juntos, esses movimentos sugerem que o declínio na demanda de petróleo durante o primeiro semestre do ano pode não ser tão acentuado quanto se temia."
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