Indicador de incerteza da FGV cai 20,2 pontos em maio para 190,3 pontos
Para a FGV, a redução ainda mantém o IIE-Br em "patamar elevado".
"A atenuação foi influenciada pela redução relativa de notícias relacionadas à incerteza nos principais jornais do país, o que pode estar associado às perspectivas de reabertura dos mercados, assim como vem ocorrendo no exterior", diz a nota divulgada pela FGV.
O IIE-Br é composto por dois componentes: o IIE-Br Mídia, que faz o mapeamento nos principais jornais da frequência de notícias com menção à incerteza; e o IIE-Br Expectativa, que é construído a partir das dispersões das previsões para a taxa de câmbio e para o IPCA.
Na leitura de maio, os dois componentes apresentaram comportamento divergente. O IIE-Br Mídia recuou 24,2 pontos, para 171,1 pontos, contribuindo em 21,1 pontos para a queda do índice geral no mês - ainda assim, foi o segundo maior nível do componente na série histórica.
Já o IIE-Br Expectativa subiu 4,3 pontos, para 230,1 pontos, com contribuição de 0,9 ponto para o comportamento do IIE-Br. Nesse caso, o componente também atingiu o segundo maior nível da série, ficando atrás apenas de outubro de 2002 (257,5 pontos), quando a perspectiva da eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para seu primeiro mandato levou turbulência aos mercados financeiros.
A coleta do IIE-Br é realizada entre o dia 26 do mês anterior ao dia 25 do mês de referência.
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