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Atividades turísticas têm queda recorde de 54,5% em abril ante março, diz IBGE

13.jun.2020 - Movimentação na praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro - Ivan Sampaio/Estadão Conteúdo
13.jun.2020 - Movimentação na praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro Imagem: Ivan Sampaio/Estadão Conteúdo

Daniela Amorim

Rio

17/06/2020 11h22

O agregado especial de Atividades turísticas despencou 54,5% em abril ante março, queda mais intensa da série histórica, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Segundo o IBGE, as medidas preventivas contra a pandemia do novo coronavírus atingiram de forma mais intensa e imediata boa parte das empresas relacionadas ao turismo, especialmente os restaurantes, hotéis e transporte aéreo de passageiros.

Todas as 12 Unidades da Federação investigadas registraram retração, com destaque para São Paulo (-52,0%), seguido por Rio de Janeiro (-52,7%), Minas Gerais (-49,4%) e Bahia (-63,1%).

Na comparação com abril de 2019, as atividades turísticas encolheram 67,3%, pressionadas pela queda na receita de restaurantes, hotéis, transporte aéreo e rodoviário coletivo de passageiros.

Também houve reduções em todas as 12 Unidades da Federação, com variações expressivas em São Paulo (-65,9%), Rio de Janeiro (-65,8%), Minas Gerais (-64,5%), Paraná (-69,1%), Bahia (-72,6%) e Rio Grande do Sul (-76,0%).

No acumulado de janeiro a abril de 2020, o agregado especial de atividades turísticas mostrou queda de 20,9% ante igual período de 2019.