IBC-Br sobe 4,89% em junho ante maio, revela Banco Central
Os efeitos da pandemia do novo coronavírus sobre a economia, apesar de percebidos em fevereiro, se intensificaram em todo o mundo a partir de março. Para conter o número de mortos, o Brasil adotou o isolamento social em boa parte do território, o que impactou a atividade econômica. Os efeitos negativos foram percebidos principalmente em março e abril. Nos últimos dois meses, porém, o IBC-Br já demonstrou reação.
De maio para junho, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 120,49 pontos para 126,38 pontos na série dessazonalizada. Este é o maior patamar desde março deste ano (131,24 pontos).
A alta do IBC-Br ficou dentro do intervalo projetado pelos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam resultado entre alta de 2,50% e 8,30% (mediana em +5,10%).
Na comparação entre os meses de junho de 2020 e junho de 2019, houve baixa de 7,05% na série sem ajustes sazonais. Esta série encerrou com o IBC-Br em 125,62 pontos em junho.
O indicador de junho de 2020 ante o mesmo mês de 2019 mostrou desempenho dentro do intervalo projetado pelos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam resultado entre -8,70% e -4,60% (mediana em -6,80%).
Conhecido como uma espécie de "prévia do BC para o PIB", o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2020 é de retração de 6,4%. Este cálculo foi divulgado por meio do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de junho.
No Relatório de Mercado Focus divulgado pelo BC na última segunda-feira, a projeção é de queda de 5,62% do PIB em 2020. O Focus reúne as projeções dos economistas do mercado financeiro.
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