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Derrubada de veto poderia ter consequências incalculáveis, diz Maia

Julia Lindner e Marlla Sabino

Brasília

20/08/2020 14h28

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), justificou que a derrubada do veto do presidente Jair Bolsonaro a reajustes salariais de servidores durante a pandemia do novo coronavírus poderia ter consequências incalculáveis, pois a economia estimada de R$ 120 bilhões com a medida faz parte do planejamento feito pelo Executivo junto ao Congresso. "A responsabilidade (fiscal só estará garantida com a manutenção do veto. Sabemos que tem muita pressão contra, mas vamos continuar trabalhando", garantiu ao lado dos líderes do governo e aliados.

"Temos muitas medidas provisórias que podem ser afetadas com o resultado negativo dessa votação porque essa economia faz parte de todo o planejamento que o governo fez junto ao Congresso Nacional. Por exemplo, nós temos a MP do aumento da polícia de Brasília e dos territórios. Se esse veto cai, o que acontece com a Medida Provisória? O governo vai ter condição de mantê-la?", questionou Maia.

Segundo Maia, é muito importante "ter responsabilidade" e todos vão trabalhar juntos para manter o veto e, depois, continuar outras votações. "A reforma tributária está caminhando, fizemos o pleito para o Presidente da República encaminhar a reforma administrativa, temos a PEC do Teto de Gastos que o Senado deve votar o mais rápido possível. Temos uma pauta junto ao Poder Executivo, muitas delas independentes, mas todas elas com o objetivo de reformar e modernizar o Estado."