BNDES diz ter esperança de fazer leilão de saneamento do RJ este ano
"O projeto está tecnicamente superadiantado. Vemos condição de trazer a leilão ainda este ano", afirmou Montezano, em transmissão ao vivo na internet promovida pela Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), para, em seguida, ressaltar que o andamento do processo de licitação ainda depende de "costuras" por parte do cliente do BNDES, no caso o governo fluminense. "Temos esperança de fazer leilão ainda este ano, se não no primeiro trimestre do ano que vem", completou Montezano.
O projeto de concessão dos serviços de água e esgoto no Estado do Rio, em 64 cidades atualmente atendidas pela Cedae, a companhia estadual de saneamento, teve seu período de consulta pública encerrado no início deste mês.
O cronograma inicial previa a licitação para selecionar até quatro operadores privados em dezembro deste ano, mas o próprio governo estadual já reconheceu que poderá atrasar o processo. As dificuldades passam pela adesão dos municípios ao projeto - a Prefeitura da capital se opõe ao modelo proposto pelo BNDES e recorreu ao Judiciário - e pelo processo de impeachment enfrentado pelo governador Wilson Witzel (PSC).
Ainda assim, Montezano ressaltou que há apetite "bem relevante" de operadores privados pela concessão da área atualmente operada pela Cedae. O executivo chamou o projeto do Rio de "joia da coroa" da carteira de concessões do BNDES. Nas quatro áreas definidas, o projeto prevê R$ 33,5 bilhões em investimentos para universalizar o acesso à água tratada e à coleta e ao tratamento do esgoto.
Montezano também reafirmou que o banco vê "ótima demanda" pelo leilão de concessão dos serviços na região metropolitana de Maceió (AL), marcado para o próximo 30 de setembro. Assim como já havia afirmado na semana passada, o presidente do BNDES disse que foi contatado por "mais de 15 interessados".
O executivo reafirmou também que, no caso específico do saneamento, além de atuar na modelagem dos projetos de concessão, o BNDES tem atuado para fazer a ponte entre operadores privados e investidores financeiros, num trabalho de 'matchmaking', ao estilo do aplicativo de relacionamentos Tinder, na comparação utilizada por Montezano.
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