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Pnad/covid: desemprego cai para 13,7% na 1ª semana de setembro, revela IBGE

Taxa desceu de 14,3% na quarta semana de agosto para 13,7% na primeira semana de setembro, diz IBGE - MARCOS SANTOS/DIVULGAçãO
Taxa desceu de 14,3% na quarta semana de agosto para 13,7% na primeira semana de setembro, diz IBGE Imagem: MARCOS SANTOS/DIVULGAçãO

Daniela Amorim

Rio

25/09/2020 10h12

A taxa de desemprego no País desceu de 14,3% na quarta semana de agosto para 13,7% na primeira semana de setembro, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.

Em apenas uma semana, houve redução no número de pessoas buscando emprego, mas o avanço no total de trabalhadores ocupados foi ínfimo. Boa parte dos trabalhadores que deixaram de buscar uma vaga foi para a inatividade.

A população desempregada foi estimada em 13,0 milhões de pessoas na primeira semana de setembro, cerca de 700 mil a menos que o registrado na semana anterior, quando essa população totalizava 13,7 milhões.

O total de ocupados foi de 82,3 milhões na primeira semana de setembro, apenas 100 mil a mais que o patamar da semana anterior, quando havia 82,2 milhões de pessoas ocupadas.

Cerca de 3,4 milhões de trabalhadores, o equivalente a 4,2% da população ocupada, estavam afastados do trabalho devido às medidas de isolamento social na primeira semana de setembro. O resultado representa cerca de 200 mil pessoas a menos que o patamar de uma semana antes, quando esse contingente somava 3,6 milhões ou 4,4% da população ocupada.

A população ocupada e não afastada do trabalho foi estimada em 76,8 milhões de pessoas, ante um contingente de 76,1 milhões de trabalhadores registrados na semana anterior.

Na primeira semana de setembro, 8,3 milhões de pessoas trabalhavam remotamente. Na semana anterior, também havia 8,3 milhões de pessoas em trabalho remoto.

A população fora da força de trabalho - que não estava trabalhando nem procurava por trabalho - somou 75,0 milhões na primeira semana de setembro, cerca de 600 mil a mais que os 74,4 milhões registrados na semana anterior. Entre os inativos, cerca de 27,3 milhões de pessoas, ou 36,4% da população fora da força de trabalho, disseram que gostariam de trabalhar. Aproximadamente 17,1 milhões de inativos que gostariam de trabalhar alegaram que não procuraram trabalho por causa da pandemia ou por não encontrarem uma ocupação na localidade em que moravam.

O nível de ocupação foi de 48,3% na primeira semana de setembro ante também 48,3% na semana anterior. A proxy da taxa de informalidade ficou em 34,6% na primeira semana de setembro, ante 34,0% na semana anterior.