Preços dos medicamentos caíram 2,48% em setembro, aponta novo indicador da Fipe
O resultado do IPM-H em setembro ficou abaixo da inflação oficial do País medida pelo IPCA/IBGE, que registrou alta de 0,64%, e do comportamento dos preços medido pelo IGP-M, com alta de 4,34%. Ainda de acordo com o IPM-H, embora parte dos medicamentos seja importada, o índice ficou abaixo da variação da taxa de câmbio nominal em setembro, de 1,13%.
A maior estabilização cambial em relação ao primeiro semestre e o reequilíbrio gradual do mercado em termos de oferta e demanda dos medicamentos contribuíram para a queda do índice pelo segundo mês seguido.
Segundo Bruno Oliva, coordenador de pesquisas da Fipe, "superado o choque inicial de demanda no início da pandemia, os fornecedores de medicamentos já estão conseguindo expandir sua oferta de produtos e adequar a produção às necessidades dos consumidores. Neste momento de estabilidade da covid-19, a tendência é que o índice siga em queda nos próximos meses".
Entre os treze grupos terapêuticos em que os medicamentos são agrupados, diz a Fipe, houve em setembro uma queda em dez deles. As baixas foram registradas nos preços do aparelho respiratório (-0,04%), imunoterápicos, vacinas a antialérgicos (-0,49%), órgãos sensitivos (-0,93%), anti-infecciosos gerais para uso sistêmico (-3,22%), aparelho digestivo e metabolismo (-3,52%), agentes antineoplásicos (-3,78%), preparados hormonais sistêmicos (-4,43%), sistema nervoso (-4,68%), aparelho cardiovascular (-8,92%), e outros medicamentos (-0,38%).
As altas foram registradas grupos terapêuticos de sistema musculesquelético (4,58%), sangue e órgãos hematopoiéticos (1,91%), e aparelho geniturinário e hormônios sexuais (0,38%).
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.