SP tem alta nas vendas e nos lançamentos de imóveis em setembro, diz Secovi
A comercialização atingiu 5.147 unidades em setembro, montante 18,9% inferior a agosto (quando o setor teve recorde de vendas), mas uma alta de 19,2% em relação a setembro do ano passado. No acumulado dos últimos 12 meses, as vendas totalizaram 49.715 unidades, um aumento de 12,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Os lançamentos chegaram a 6.238 unidades em setembro, 22,4% inferior ao apurado em agosto e 40,4% acima do total de setembro do ano passado. Em 12 meses, foram lançadas 56.646 unidades, 1,3% acima do mesmo período do ano anterior.
A capital paulista encerrou o mês de setembro com um estoque de 31.800 apartamentos novos disponíveis para venda, considerando unidades na planta, em obras e recém-construídos. Esse estoque é 2,9% superior ao de agosto e 19,1% maior do que em setembro do ano passado.
O presidente do Secovi, Basílio Jafet, avaliou que os números confirmam o movimento de recuperação do mercado imobiliário após o fechamento dos estandes durante a quarentena. "O movimento de melhora continua. Setembro ficou abaixo de agosto, que foi um mês fora da curva pelo acúmulo brutal de negócios não realizados durante a quarentena. Mas mesmo assim setembro foi um mês muito forte", avaliou.
Jafet reiterou que a recuperação está sendo impulsionada pela queda nos juros do financiamento da compra de moradias, bem como a diversificação de modalidades de empréstimos - baseados na TR, IPCA e poupança. "O mercado de crédito imobiliário baixou as taxas, amadureceu e diversificou as opções para os clientes", elogiou Jafet. "Para as incorporadoras, isso é ótimo".
O presidente do Secovi reiterou ainda a perspectiva de que, apesar do fechamento temporário dos estandes meses atrás, o setor será capaz de encerrar 2020 com um volume de vendas semelhante ao de 2019, quando 44.735 unidades foram escoadas.
Já os lançamentos devem ficar abaixo de 2019, quando bateram o recorde totalizando 55.529 unidades. "Muitos lançamentos estão sendo retomados agora, mas em muitos casos não vai haver tempo suficiente para que sejam realizados, e ficarão para o ano que vem".
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