Estrutura de juros está muito ligada à credibilidade fiscal, diz presidente do BC
Campos Neto é participante da live "Inovações da Agenda BC#", organizada pelo Instituto ProPague, uma iniciativa da companhia de tecnologia em serviços financeiros Stone Co..
Segundo o banqueiro central, logo no começo da crise sanitária que se abateu sobre a economia mundial, o Brasil só pôde tomar medidas que deram suporte à liquidez e ao crédito porque havia uma grande confiança no fiscal afiançada pelo teto de gastos.
"Na parte de capital, fizemos uma grande quantidade, talvez a maior. Isso explica o nosso crescimento do crédito. Na Europa, os países que deram mais crédito como nós são os que mais estão crescendo", disse Campos Neto.
De acordo com ele, é importante se ter uma Selic baixa, mas, se a curva longa estiver alta, não se consegue desenvolver projetos de prazo maior. O contrário ocorre caso essa estrutura aponte para juros mais baixos.
No entanto, alertou o presidente do BC, quando chegou a pandemia do coronavírus e o teto de gastos passou a ser questionado, a parte fiscal passou a entrar mais na percepção das pessoas e a curva longa de juro se elevou.
"Conseguimos fazer o que fizemos com o teto de gastos. Quando o teto de gastos passou a ser questionado, a curva de juro passou a subir", disse o presidente do BC, acrescentando que isso mostra que mostra que o teto de gastos precisa ser mantido.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.