Confiança da construção cai 0,5 ponto em fevereiro, revela FGV
O movimento, segundo a coordenadora de Projetos da Construção da FGV, Ana Maria Castelo, tem relação com a piora na percepção em relação ao ambiente atual dos negócios.
Segundo a pesquisadora, a queda não tem relação com perda de fôlego por parte da demanda, mas sim com o aumento dos preços dos materiais de construção, dinâmica que limita a melhora dos negócios e abala a confiança do setor.
No Índice de Situação Atual (ISA-CST), a queda foi de 0,5 ponto, o que levou o indicador a 90,0 pontos. A retração aconteceu "exclusivamente pela piora do indicador de situação atual dos negócios, que diminuiu 1,0 ponto, para 91,5 pontos", diz o texto de divulgação da FGV.
O Índice de Expectativas (IE-CST) teve em fevereiro sua quarta queda consecutiva, variando 0,5 ponto entre janeiro (94,6 pontos) e fevereiro (94,1 pontos). Houve queda de 1,9 ponto no indicador de tendência dos negócios, enquanto o indicador que mede a demanda prevista avançou 0,9 ponto.
O índice que mede o Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) da construção foi outro a registrar queda nesta leitura, de 0,7 ponto porcentual (pp), para 73,3%.
Segundo a FGV, o movimento para baixo no Nuci de Mão de Obra (0,9 pp, para 74,5%) se impôs sobre a alta de 0,5 pp no Nuci de Máquinas e Equipamentos, que foi para 67,0%.
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