FMI eleva previsão de PIB do Brasil de 3,6% para 3,7% em 2021
Embora o FMI tenha destacado no documento que suas "suposições para a política monetária são consistentes com a convergência da inflação para o centro da meta até o final de 2021", na prática suas previsões para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) superam tal objetivo para este ano e 2022. De acordo com as projeções do Fundo, o indicador atingirá 4,6% neste ano e 4,0% no seguinte.
O Fundo avalia que o déficit de transações correntes como proporção do PIB deverá alcançar 0,6% neste ano e subirá para 0,8% em 2022. O FMI prevê que a taxa de desemprego no País atingirá 14,5% em 2021 e baixará para 13,2% no próximo ano.
Em relação a projeções de longo prazo, para 2026 o FMI prevê que o Brasil crescerá 2,0%, o IPCA atingirá 3,3% e o País terá um déficit de transações correntes como proporção do PIB de 1,7%.
O Fundo Monetário Internacional destacou que as projeções fiscais para o País neste ano refletem "anúncios de políticas realizadas até 12 de março de 2021", sendo que as previsões de médio prazo "refletem total cumprimento" do teto de gastos federais.
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