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Dívida Pública Federal cai 2,92% em abril para R$ 5,089 trilhões, diz Tesouro

Lorenna Rodrigues e Idiana Tomazelli

Brasília

26/05/2021 15h23

O estoque da dívida pública federal (DPF) caiu 2,92% em abril, quando atingiu R$ 5,089 trilhões. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 26, pelo Tesouro Nacional. Em março, o estoque estava em R$ 5,242 trilhões.

A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 13,88 bilhões no mês passado, quando houve resgate líquido de R$ 167,16 bilhões. A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) caiu 2,70% e fechou o mês em R$ 4,852 trilhões.

Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 7,23% menor, somando R$ 237,00 bilhões (US$ 43,86 bilhões) no mês passado.

Composição

A parcela de títulos prefixados na DPF caiu de 34,67% em março para 31,90% em abril. Já os papéis atrelados à Selic aumentaram a fatia, de 33,78% para 35,50%.

Os títulos remunerados pela inflação subiram para 27,69% do estoque da DPF em abril ante 26,38% em março.

Os papéis cambiais reduziram a participação na DPF de 5,17% em março para 4,91% em abril .

12 meses

A parcela da DPF a vencer em 12 meses caiu de 27,78%, em março, para 24,52%, em abril, segundo o Tesouro Nacional. O prazo médio da dívida aumentou de 3,63 anos, em março, para 3,79 anos, em abril.

O custo médio acumulado em 12 meses da DPF passou de apresentou redução de 7,64% ao ano, em março, para 7,22% ao ano, em abril.

Estrangeiros

O montante da dívida pública brasileira nas mãos de estrangeiros caiu de R$ 475,66 bilhões em março para R$ 472,95 bilhões em abril. Mas, considerando todas as variações na dívida no mês passado, o porcentual dos investidores não residentes na DPMFi subiu, passando de 9,54% em março para 9,75% em abril.

A participação de entidades de previdência subiu de 22,70% para 23,55%.

A categoria das instituições financeiras registrou queda na participação do estoque da DPMFi de 31,07% em março para 29,71% em abril.

Os fundos de investimentos aumentaram a fatia de 24,10% para 23,84%. Já a participação das seguradores passou de 3,68% para 3,89%.