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Biden defende agenda fiscal expansiva para que país 'lidere o século XXI'

Gabriel Caldeira

São Paulo

27/05/2021 16h38

A economia dos Estados Unidos deve ser a "número 1" e liderar o mundo no século XXI, afirmou nesta quinta-feira, 27, o presidente americano Joe Biden, em discurso em Cleveland, no Estado de Ohio, antes de lamentar que o país "chegou atrasado" na disputa, ressaltando o salto dado pela China no período. Os EUA ocupam apenas a 9º colocação em gastos com pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, e tem a 13ª melhor infraestrutura do mundo, segundo disse ele, ao defender o seu plano de investimentos orçado em US$ 1,7 trilhão.

Um dia antes de apresentar a sua proposta orçamentária para o ano fiscal de 2022, Biden definiu o planejamento de gastos do seu governo como "investimentos necessários no momento para ter sucesso no futuro". Advogando pela sua agenda econômica expansiva, o presidente repetiu que "Wall Street não construiu" os EUA, mas sim a classe média, sob apoio dos sindicatos.

"Acredito que este é o momento para reconstruirmos a nossa economia de baixo para cima, do meio para fora. Precisamos voltar a investir na população americana", afirmou Biden, acrescentando que o seu pacote de infraestrutura vai fazer com que mais pessoas voltem a trabalhar. Ele ainda defendeu que o Congresso dos EUA aumente o salário mínimo dos atuais US$ 7,50 para US$ 15 a hora. "Ninguém deveria trabalhar 40 horas por semana e continuar na pobreza", opinou.

Em seu discurso, Biden aproveitou para destacar o progresso feito durante a sua gestão no programa de imunização contra a covid-19 e no apoio fiscal às famílias, razões pela qual a economia conseguiu se recuperar, afirmou ele.