Ações de Skaf e do governo Bolsonaro surpreendem signatários de manifesto
Uma versão final do manifesto "A Praça é dos Três Poderes", da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que cobra mais "harmonia" entre os três poderes da República, foi encaminhada no fim da semana passada a representantes de entidades associadas. O documento alcançou ontem cerca de 300 adesões, conforme apurou o Estadão. Mas não sem causar surpresas, insatisfação e ruídos entre seus organizadores.
A reação negativa da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, que decidiram deixar a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) caso o documento seja publicado — por terem visto nele críticas endereçadas ao presidente Jair Bolsonaro —, surpreendeu parte dos envolvidos, assim como a decisão da Fiesp de adiar a divulgação.
A dúvida é se o manifesto poderá ser divulgado antes ou depois de 7 de setembro, data em que estão previstos atos de rua em diversas cidades brasileiras, convocados por Bolsonaro e apoiadores do presidente.
O texto compartilhado pela Fiesp com as entidades associadas possui cerca de três parágrafos e foi enviado às associações pelo presidente da entidade, Paulo Skaf — que se notabilizou pelo apoio a Bolsonaro e chegou a ser cogitado nos meios bolsonaristas como uma opção para concorrer ao Palácio dos Bandeirantes no ano que vem.
O documento diz que a harmonia "tem de ser a regra" entre os três Poderes e que é "primordial" que todos os ocupantes de cargos relevantes da República sigam o que a Constituição impõe. No documento, as entidades da sociedade civil afirmam que "veem com grande preocupação a escalada de tensões e hostilidades entre as autoridades públicas".
As entidades afirmam ainda que o momento exige aproximação e cooperação entre Legislativo, Judiciário e Executivo e que cada um atue com "responsabilidade nos limites de sua competência".
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.