Guedes rejeita 'conversa derrotista' sobre crescimento do Brasil
O ministro da Economia, Paulo Guedes, rejeitou nesta quarta-feira o que chamou de "conversa derrotista" de quem afirma que Brasil não vai crescer ou vai interromper a trajetória de recuperação. "Isso só depende de nós", afirmou o ministro a um público de parlamentares e empresários.
"Não podemos nos deixar abater. O Brasil voltou em V porque não nos deixamos abater", disse o ministro, destacando o apoio do presidente da República, Jair Bolsonaro, a programas de apoio à economia durante a pandemia de covid-19.
Guedes também se mostrou otimista com o crescimento em 2022, embora reconheça que ainda é difícil precisar quanto será o desempenho do PIB. "Podemos crescer bastante no ano que vem. O Brasil vai crescer no ano que vem, a questão é quanto. Se vai ser 3%, 2%, ou 4%, depende de nós", afirmou.
O ministro também fez uma defesa da economia de mercado, com menor intervenção do Estado. Ele citou que, no início do século 20, na época das imigrações, o Brasil não tinha Ministério do Planejamento. "Era mais simples", disse.
Guedes emendou afirmando que quando o governo entrou, o "crescimento desabou".
O Ministério do Planejamento existiu até o fim de 2018 e ficava responsável pela formulação do Orçamento e outras propostas estratégicas para o gasto, o desenvolvimento e a gestão pública. No início do governo Bolsonaro, ele foi incorporado ao Ministério da Economia de Guedes.
Há, porém, uma pressão de parlamentares do Centrão pelo fatiamento da pasta, com recriação do Planejamento. Uma das reclamações é justamente a falta de "contraponto" ao "fiscalismo" da equipe de Guedes.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.