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EUA enfrentarão recessão se Congresso não elevar teto da dívida, diz Tesouro

Alvo de críticas por aumentar ainda mais os gastos do governo, o pacote trilionário de investimentos em infraestrutura foi defendido por Yellen - Getty Images
Alvo de críticas por aumentar ainda mais os gastos do governo, o pacote trilionário de investimentos em infraestrutura foi defendido por Yellen Imagem: Getty Images

Gabriel Caldeira

São Paulo

05/10/2021 10h13Atualizada em 05/10/2021 14h21

Um default da dívida do governo dos Estados Unidos seria "catastrófico" pois minaria a confiança no país, poderia prejudicar o status de moeda de reserva do dólar e levaria a principal potência mundial a uma recessão, de acordo com a secretária do Tesouro norte-americano, Janet Yellen.

Em entrevista à CNBC nesta terça-feira, 5, Yellen voltou a pressionar congressistas a aprovarem com emergência a elevação do teto da dívida, o qual ela chamou de "arbitrário".

Para ela, esta é uma responsabilidade bipartidária e deve ser cumprida até 18 de outubro, quando o Tesouro estima que esgotarão os recursos do governo para o pagamento de suas obrigações.

"Elevar o teto deveria ser algo rotineiro a esta altura", argumentou a secretária, ao lembrar que o Congresso americano já elevou o teto da dívida outras vezes.

Alvo de críticas por aumentar ainda mais os gastos do governo, o pacote trilionário de investimentos em infraestrutura foi defendido por Yellen como "fiscalmente responsável", cujos gastos não serão maiores que o equivalente a 1% do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA, diluídos ao longo de 10 anos.

Ela destacou que a administração do presidente Joe Biden propôs, junto ao pacote, aumento de receita por meio de tributação.

Por fim, Yellen disse que Biden ainda não decidiu se reconduzirá o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, no cargo, algo que ele fará após "consultar muitas pessoas", segundo ela.

Na última semana, a senadora democrata Elizabeth Warren se opôs à recondução de Powell, ao chamá-lo de "perigoso" para comandar o Fed.

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