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PIB da China cresce 8,1% em 2021 e registra maior alta em uma década

Resultado alcançado pela economia chinesa ficou dentro das previsões feitas por especialistas - Thomas Peter/Reuters
Resultado alcançado pela economia chinesa ficou dentro das previsões feitas por especialistas Imagem: Thomas Peter/Reuters

Estadão Conteúdo, Pequim

17/01/2022 07h15Atualizada em 17/01/2022 07h57

O Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 8,1% em 2021 e acelerou em relação à alta de 2,2% em 2020, divulgou nesta segunda-feira, 17, o Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês) do país asiático. Embora o resultado tenha ficado em linha com as previsões dos economistas consultados pelo The Wall Street Journal, o desempenho destoou bastante entre o primeiro e o segundo semestres do ano.

O ímpeto diminuiu consideravelmente no último trimestre. O PIB da China cresceu apenas 4,0% no quarto trimestre em comparação com o mesmo período do ano anterior, acima da previsão do mercado de 3,8%, mas abaixo dos 4,9% registrados no terceiro trimestre. Na comparação trimestral, a economia chinesa acelerou de uma alta de 0,7% no terceiro trimestre para uma expansão de 1,6% no quarto trimestre.

Produção industrial

A produção industrial da China avançou de 3,8% em novembro para 4,3% em dezembro, na comparação anual, divulgou nesta segunda-feira, 17, o NBS. O resultado superou a previsão de 3,6% dos economistas consultados pelo The Wall Street Journal.

Já as vendas no varejo, elemento-chave do consumo chinês, cresceram 1,7% em dezembro, também na comparação anual. O dado ficou abaixo tanto da expansão de 3,9% em novembro quanto da previsão do mercado, de 3,6%.

O investimento em ativos fixos, que mede o investimento nos setores de infraestrutura, propriedade e manufatura, subiu 4,9% em 2021, mas desacelerou em relação aos 5,2% observados no período entre janeiro e novembro. Economistas previam um aumento de 4,8%.

A atividade econômica da China mostrou sinais de fraqueza em dezembro, prejudicada por preocupações com surtos de coronavírus e por uma desaceleração imobiliária induzida pelo governo, embora a indústria tenha surpreendido positivamente.