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Protesto de servidores por reajuste foi 'fraquinho', diz líder do governo

Daniel Weterman e Guilherme Pimenta

Em Brasília

18/01/2022 15h24Atualizada em 18/01/2022 20h13

O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), minimizou a manifestação de servidores federais em Brasília hoje e ponderou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda não bateu o martelo sobre o reajuste salarial em 2022.

"Foi fraquinho", afirmou Barros ao Broadcast Político. "O presidente vai tomar uma decisão. No final do ano, não tinha dinheiro no Orçamento e eu falei que era melhor não dar para ninguém", disse.

"Se o governo decidir fazer, vamos tomar as providências para resolver, não tenho problema", acrescentou.

Após a aprovação do Orçamento de 2022 no Congresso, o líder do governo sugeriu que Bolsonaro não desse o reajuste para nenhuma categoria, depois de o presidente ter se mobilizado para conceder o benefício aos policiais federais e desencadear uma reação de outros funcionários públicos.

Hoje, servidores organizaram protestos em Brasília para cobrar por reajuste. Bolsonaro tem até a próxima sexta-feira (21) para sancionar o Orçamento e decidir sobre a verba de R$ 1,7 bilhão destinada a reajustes salariais e negociada em dezembro para atender os policiais federais.

No início da tarde, servidores iniciaram as manifestações em frente ao prédio do Ministério da Economia, na Esplanada dos Ministérios, enquanto o ministro Paulo Guedes almoçava com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Pela manhã, no ápice da manifestação, cerca de 300 servidores se reuniram em frente ao Banco Central.