TCU inicia julgamento que analisa privatização da Eletrobras; ministro vê falhas
O parecer está sendo apresentado em sessão extraordinária do órgão fiscalizador. A previsão do governo é realizar a operação até maio deste ano.
O ministro-revisor, no TCU, do processo da privatização da Eletrobras, Vital do Rêgo, apontou em seu voto três falhas na modelagem econômico-financeira estruturada pelo governo.
Assim como esperado, ele citou falhas relacionadas às estimativas de preço da energia elétrica a longo prazo, referente à discussão sobre a capacidade de venda de potência de energia. Segundo ele, é inexplicável e ilegal não precificar a potência. Além disso, indicou questões sobre o risco hidrológico das usinas da estatal e sobre a taxa de desconto do fluxo de caixas.
"São três falhas de maior escala identificadas na modelagem econômico-financeira que impacta direta e significativamente o valor total adicionado aos contratos novos de concessão de energia elétrica e, portanto, os valores a serem arcados pela Eletrobras a títulos de depósito na Conta de Desenvolvimento Energético e do pagamento do bônus de outorga", afirmou Vital do Rêgo.
A expectativa já era que o ministro defendesse um voto duro e questionasse parâmetros da operação. O governo, no entanto, avalia que ele não será seguido pelos demais membros do Tribunal.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.