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Expectativa de alta para PIB de 2022 passa de 0,30% para 0,42%, diz BC

para 2023, a mediana do PIB permaneceu em 1,50%, de 1,53% há quatro semanas - SOPA Images / LightRocket via Getty Images
para 2023, a mediana do PIB permaneceu em 1,50%, de 1,53% há quatro semanas Imagem: SOPA Images / LightRocket via Getty Images

Thaís Barcellos

Estadão Conteúdo, Brasília

07/03/2022 09h50

Após a surpresa positiva com o Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre de 2021 (0,5%), o Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira, 7, pelo Banco Central trouxe aumento na previsão mediana para a expansão do PIB de 2022, que passou de 0,30% para 0,42%. Há um mês, a estimativa era de 0,30%.

Considerando apenas as 43 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB no fim de 2022 continuou em 0,50%.

Para 2023, a mediana permaneceu em 1,50%, de 1,53% há quatro semanas. Para 2024, a estimativa seguiu em 2,00%, mesma projeção de quatro semanas atrás.

O Relatório Focus ainda trouxe a mediana para 2025, que também continuou em 2,00%. Há um mês, a estimativa de crescimento do PIB em 2025 já era de 2,00%.

Relação dívida/PIB

O Relatório de Mercado Focus mostrou também nesta segunda-feira que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2022 subiu de 60,50% para 60,65%, ante 61,75% de um mês atrás.

O relatório trouxe ainda alteração na relação entre o déficit primário e o PIB deste ano, de 0,80% para 0,75%. Há um mês, o porcentual estava em 1,00%. Já a relação entre déficit nominal e PIB em 2022 continuou em 8,00%, ante 8,50% de quatro semanas antes.

Em relação a 2023, a estimativa para a dívida líquida em relação ao PIB seguiu em 63,93%, de 65,22% há um mês. A mediana para o déficit primário continuou em 0,50% do PIB e para o rombo nominal permaneceu em 7,15%. Os porcentuais eram de 0,50% e 7,10% do PIB, respectivamente, há quatro semanas.

O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros.