IPP sobe 3,13% em março ante 0,54% em fevereiro, afirma IBGE
O IPP mede a evolução dos preços de produtos na "porta da fábrica", sem impostos e fretes, da indústria extrativa e de 23 setores da indústria de transformação. Com o resultado de fevereiro, o IPP de indústrias de transformação e extrativa acumulou aumento de 4,93% no ano. A taxa acumulada em 12 meses foi de 18,31%.
Considerando apenas a indústria extrativa, houve alta de 10,69% em março, após a elevação de 8,34% registrada em fevereiro. Já a indústria de transformação registrou aumento de 2,68% em março, ante uma alta de 0,11% no IPP de fevereiro.
Os bens de capital ficaram 0,32% mais caros na porta de fábrica em março, segundo os dados do IPP, que inclui a indústria extrativa e de transformação. O resultado ocorre após os preços terem subido 0,59% em fevereiro.
Os bens intermediários registraram avanço de 3,65% nos preços em março, ante um aumento de 0,45% em fevereiro.
Já os preços dos bens de consumo subiram 2,80% em março, depois de uma elevação de 0,69% em fevereiro. Dentro dos bens de consumo, os bens duráveis tiveram elevação de 0,36% em março, ante alta de 0,33% no mês anterior. Os bens de consumo semiduráveis e não duráveis aumentaram 3,28% em março, após a alta de 0,77% registrada em fevereiro.
A alta de 3,13% do IPP em março teve contribuição de 0,02 ponto porcentual de bens de capital; 2,15 ponto porcentual de bens intermediários; e 0,96 ponto porcentual de bens de consumo, sendo 0,02 ponto porcentual de bens de consumo duráveis e 0,94 ponto porcentual de bens de consumo semiduráveis e não duráveis.
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