China nega que tenha tentado obter dados do banco central dos EUA
O governo da China classificou como "mentira política" uma reportagem do The Wall Street Journal sobre a tentativa de Pequim de recrutar informantes no sistema do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) para obter dados econômicos dos EUA.
A matéria, que cita uma investigação de um comitê do Senado americano, veio após acusações anteriores de invasão de computadores por chineses e outros esforços para roubar informações comerciais e governamentais dos EUA.
Porta-voz do Ministério de Relações Exteriores chinês, Zhao Lijian disse nesta quarta-feira que a reportagem "não tem base factual". Segundo o WSJ, autoridades chinesas tentaram recrutar funcionários de distritais regionais do Fed com o oferecimento de contratos. Um funcionário do Fed que visitou Xangai em 2019, em meio às tensões comerciais entre EUA e China, foi ameaçado de prisão para revelar dados, inclusive sobre tarifas, relatou o jornal.
"A reportagem que vocês mencionaram é uma mentira política fabricada por uns poucos republicanos mal-intencionados", disse Zhao, atribuindo o caso à "Chinafobia" e "mania de perseguição".
O WSJ alega que relatório do Senado não deu indicação sobre a perda de informações sensíveis durante os esforços chineses, que tiveram início em cerca de 2013.
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