Vice-presidente do BCE prevê desaceleração da inflação no começo de 2023
"Faremos todo o necessário para que efetivamente a inflação acabe convergindo para 2%, de forma simétrica e a médio prazo, que é nosso objetivo final", disse Guindos, em painel durante evento do jornal espanhol Expansión.
O dirigente alertou que a desaceleração da economia por si só não será suficiente para que a inflação atinja a meta do BCE.
Segundo Guindos, há possibilidade de que a zona do euro entre em recessão técnica em breve. A piora da situação econômica - junto com o aperto monetário - provocou uma "deterioração importante da estabilidade financeira" no bloco, alertou.
Dois fatores ainda podem auxiliar o BCE em sua missão de reduzir a inflação. Primeiro e mais certo, a redução do balanço de ativos da entidade, que "ajudará a reduzir o excesso de liquidez nos mercados". As discussões sobre o tema começarão na reunião monetária de dezembro do BCE, como já antecipou a entidade.
Segundo, Guindos lembrou que a política fiscal de governos europeus não pode operar em "conflito" com as decisões monetárias do BCE. O suporte fiscal em meio à crise econômica atual deve ser "dirigido, sustentável e com foco em sustentar a renda da população", aconselhou.
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