Haddad diz que Brasil busca a reindustrialização com apoio da China
Haddad citou que uma das conversas na viagem ao país asiático foi para a instalação de uma fábrica de veículos elétricos chinesa no Brasil, da montadora BYD, que já produz 400 mil unidades por ano e quer ficar com a fábrica da Ford na Bahia.
Ele disse que empresas americanas deixaram o Brasil nos últimos anos, enquanto as chinesas entraram no país. Brasília, porém, não tem preferência por este ou aquele parceiro comercial. "Não faz sentido se aproximar da China e se afastar dos Estados Unidos."
"Queremos as melhores relações com Estados Unidos e a União Europeia", afirmou o ministro, ressaltando que espera mais parcerias com esses mercados.
A agenda de Lula ainda prevê o fortalecimento do Mercosul, até para conseguir maior poder de negociação no comércio internacional, ressaltou o ministro.
O presidente restabeleceu a agenda de comércio em moeda local, sem passar pelo dólar, disse Haddad, ressaltando que essa é uma ideia muito antiga e que tinha perdido força recentemente.
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