Toyota conta com R$ 1 bi em devolução de ICMS para produzir novo carro em SP
Durante o anúncio dos R$ 1,7 bilhão que serão investidos para a produção do novo modelo na fábrica de Sorocaba, no interior paulista, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, disse que faz sentido substituir crédito tributário por capex - ou seja, investimentos - e anunciou planos de estender o programa voltado ao desenvolvimento de automóveis menos poluentes a outros setores.
O crédito, até então retido, será liberado para a Toyota ao longo dos quatro anos do mandato. Foi gerado, principalmente, nas exportações de veículos, além da compra de peças.
O governador comemorou a atração de mais de R$ 30 bilhões em investimentos privados desde o início de mandato, em janeiro, e disse que São Paulo vai liderar a transição energética. Para ele, a tecnologia híbrida, aplicada pela Toyota, com a combinação de um motor elétrico com outro convencional a combustão interna, representa um passo anterior ao desenvolvimento de propulsores movidos a hidrogênio.
"Todo investimento tem que ser celebrado ... Vamos trocar crédito de ICMS acumulado para gerar investimento. O dinheiro devolvido vai virar compra de equipamentos, contratação de pessoal, vai gerar empregos", disse Tarcísio em seu discurso.
Se tudo sair dentro do cronograma, a Toyota vai lançar o novo carro no fim do ano que vem, iniciando agora os trabalhos de desenvolvimento de fornecedores e preparação da fábrica de Sorocaba. Os motores serão montados na unidade de Porto Feliz, vizinha a Sorocaba, com bateria importada do Japão.
A montadora ainda faz mistério sobre qual será o modelo, bem como seu preço, mas adianta que, como será um compacto, a tecnologia deve ser mais acessível. O investimento permitirá à companhia efetivar 700 pessoas que atualmente trabalham de forma temporária para a Toyota, sendo 500 em Sorocaba e 200 em Porto Feliz.
Em entrevista a jornalistas, o presidente da Toyota do Brasil, Rafael Chang, disse que o compromisso do governo de São Paulo de devolver o crédito de ICMS ajudou a acelerar a aprovação do projeto. "Estamos no momento de confirmar o projeto. Receber essa sinalização do Estado de São Paulo no assunto do ICMS é importante pela previsibilidade com a calendarização da devolução do crédito. Com isso, podemos ir em frente com nosso projeto", afirmou o executivo.
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