Logo Pagbenk Seu dinheiro rende mais
Topo

Crédito imobiliário do SBPE sobe 17,6% em 1 ano e atinge R$ 17,4 bi em março, diz Abecip

São Paulo

20/04/2023 13h27

Os financiamentos imobiliários com recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) somaram R$ 17,4 bilhões em março de 2023, um aumento de 17,6% ante o registrado um ano antes. Na comparação com fevereiro, o crescimento foi de 66,4%, informou a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

No primeiro trimestre do ano, o volume financiado somou R$ 39,8 bilhões, redução de 3,4% em relação a igual período do ano passado.

Nos 12 meses encerrados em março, o montante financiado acumulou R$ 177,8 bilhões, queda de 12,6% em relação ao período precedente.

Segundo a entidade, foram financiados em março de 2023, nas modalidades de aquisição e construção, 57,4 mil imóveis. Comparado a fevereiro deste ano, houve crescimento de 55%. Em relação a março do ano passado, observou-se recuo de 9,7%.

Entre janeiro e março, foram financiados 135,8 mil imóveis com recursos da poupança SBPE, resultado 22,9% inferior ao de igual período de 2022.

Nos 12 meses encerrados em março de 2023, foram financiados 673 mil imóveis com recursos das cadernetas do SBPE, resultado 21,2% inferior ao acumulado nos 12 meses anteriores.

Captação

A poupança SBPE de março registrou captação líquida negativa de R$ 5,7 bilhões. Dados históricos mostram que em 62% dos meses de março a poupança mostrou queda.

Neste ano, como mencionado em outros boletins, a combinação de inflação e Selic elevadas tendem a comprometer os fluxos de recursos para as cadernetas, o que se evidenciou nos meses de janeiro e fevereiro, afirma a Abecip.

Mas em março, embora ainda no campo negativo, o desempenho da poupança foi melhor que o registrado no mesmo período do ano passado e no mês de fevereiro deste ano.

Graças ao abrandamento da saída de recursos em março, o desempenho negativo da captação líquida foi praticamente anulado pelo crédito de rendimentos. Com isso, o saldo de março alcançou R$ 737,7 bilhões, valor praticamente estável na comparação com o mês anterior (-0,2%). Em relação a março do ano passado, houve redução de 4,4%.