Casino acerta acordo com credores que deve evitar calote em meio a renegociação de dívidas
Em comunicado, a Rallye Group, controladora da empresa, informou que os investidores renunciaram ao direito de desencadear eventual default, direto ou indireto, que resulte da abertura do processo de conciliação intermediado pela Justiça francesa.
Em troca, os detentores dos papéis ganham o direito de poder se apropriar, a qualquer momento, de sua parte dos valores mobiliárias da Casino mantidos em custódia ou determinar um agente fiduciário a vendê-los.
"No caso de tal apropriação ou venda, o restante, se houver, da reivindicação do credor relevante seria pago na data de vencimento inicialmente acordada no financiamento relevante", explica a companhia, em comunicado.
O acordo representará um alívio para a endividada varejista, que busca maneiras de levantar recursos para honrar obrigações financeiras. A Moody's estima que a Casino precisa pagar 1,2 bilhão de euros em dívidas que vencem até 2024 e mais 1,8 bilhão de euros com maturação em 2025.
Na última quarta-feira, a empresa recebeu oferta de até 1,1 bilhão de euros de aporte de capital de um grupo de empresários.
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