FGV: passagens, combustíveis, automóvel novo e alimentos puxam deflação ao consumidor no IGP-10
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) passou de uma elevação de 0,60% em maio para uma queda de 0,18% em junho.
Seis das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais baixas, sendo que quatro delas registraram deflação: Transportes (de 0,52% em maio para -1,23% em junho), Alimentação (de 1,04% para -0,21%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,52% para 0,49%), Comunicação (de 1,18% para -0,06%), Educação, Leitura e Recreação (de -1,50% para -1,93%) e Vestuário (de 0,63% para 0,40%).
As principais contribuições partiram dos itens: gasolina (de 0,17% para -3,20%), hortaliças e legumes (de 8,71% para -2,47%), medicamentos em geral (de 3,16% para 0,54%), tarifa de telefone móvel (de 3,25% para -0,28%), passagem aérea (de -8,98% para -11,47%) e calçados (de 1,24% para 0,38%).
Na direção oposta, as taxas foram mais elevadas nos grupos Habitação (de 0,48% para 0,79%) e Despesas Diversas (de 0,50% para 0,63%). As maiores pressões partiram dos itens: taxa de água e esgoto residencial (de 0,27% para 3,14%) e jogo lotérico (de 4,59% para 7,32%).
Mão de obra
A alta no custo da mão de obra acelerou a inflação do setor de construção dentro do IGP-10 de junho, segundo a Fundação Getulio Vargas. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10) passou de uma alta de 0,09% em maio para uma elevação de 1,19% em junho.
O Índice que representa o custo de Materiais, Equipamentos e Serviços saiu de uma alta de 0,16% em maio para um aumento de 0,14% em junho. Os gastos com Materiais e Equipamentos tiveram aumento de 0,10% em junho, enquanto os custos dos Serviços tiveram elevação de 0,32% no mês.
Já o índice que representa o custo da Mão de Obra passou de um aumento de 0,01% em maio para uma alta de 2,27% em junho.
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