Indústria opera 1,8% abaixo do nível de fevereiro de 2020, no pré-pandemia, mostra IBGE

A indústria brasileira chegou a agosto operando 1,8% aquém do patamar de fevereiro de 2020: apenas oito das 25 atividades investigadas estão operando em nível superior ao pré-crise sanitária. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em agosto de 2023, os níveis mais elevados em relação ao patamar de fevereiro de 2020 foram os registrados pelas atividades de impressão e reprodução de gravações (22,0%), outros equipamentos de transporte (17,9%), produtos do fumo (13,8%), farmacêuticos (13,7%) e derivados do petróleo (11,0%). Também se mantinham acima do pré-pandemia máquinas e equipamentos (8,7%), indústrias extrativas (1,8%) e produtos alimentícios (0,8%).

A atividade de celulose e produtos de papel ficou no mesmo nível de fevereiro de 2020 (0,0%).

No extremo oposto, os segmentos mais distantes do patamar pré-pandemia são móveis (-29,8%), artigos de vestuário e acessórios (-25,2%), produtos diversos (-23,2%), máquinas e materiais elétricos (-19,8%) e veículos (-16,7%).

Entre as categorias de uso, a produção de bens de capital está 3,2% abaixo do nível de fevereiro de 2020. Os bens duráveis estão 15,8% abaixo do pré-pandemia, e os bens semiduráveis e não duráveis estão 3,2% aquém do patamar de fevereiro de 2020. Já a fabricação de bens intermediários está 1,3% acima do pré-covid.

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