Colheita de soja 2023/24 atinge 86,8% no País, diz Conab; plantio de milho safrinha é encerrado

A colheita da safra brasileira de soja 2023/24 atingia, até o dia 21 de abril, 86,8% da área plantada no País, informou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em levantamento semanal de progresso de safra. Há atraso de 2,2 pontos porcentuais em relação a igual período do ano passado e avanço de 3,6 pontos porcentuais em uma semana.

Entre os Estados que estão retirando a oleaginosa do campo, apenas São Paulo concluiu os trabalhos. Em seguida, vem Mato Grosso, com 99,5% dos trabalhos concluídos, seguido por Mato Grosso do Sul, com 99% da área ceifada. O Rio Grande do Sul, o último a iniciar a colheita, conta com 47% da área colhida, avanço de 9 pontos porcentuais em relação à semana anterior.

A colheita da primeira safra de milho alcançou, no País, 56,7% da área plantada, avanço de 3,8 pontos porcentuais na semana e atraso de 2,9 pontos porcentuais entre as temporadas. São Paulo já concluiu a colheita. O Paraná, em seguida, conta com 96% da área colhida, seguido por Santa Catarina, com 90%, e Rio Grande do Sul, com 82%. A Bahia colheu 32,8% da área de milho verão e Goiás conta com 6% da área trabalhada.

A Conab informou, ainda, que o plantio da segunda safra 2023/24 de milho foi concluído no País, avanço de 0,1 ponto porcentual na semana e igual status ante igual período da temporada anterior.

Informou também que a colheita da safra de feijão alcançou 76,7% da área semeada, 4,5 pontos porcentuais mais que há uma semana e 10,2 pontos porcentuais atrás de igual período da temporada passada. Goiás, São Paulo, Minas Gerais e Paraná já concluíram a retirada do grão, enquanto Santa Catarina está à frente nos trabalhos de campo, com 99,4% da área colhida, seguido por Rio Grande do Sul, com 94%.

A colheita das lavouras de arroz alcançava 70,6% da área prevista, avanço de 17,7 pontos porcentuais em uma semana e atraso de 9,6 pontos porcentuais na comparação entre as safras. Santa Catarina (90%), Goiás (80%) e Rio Grande do Sul (74%) são os Estados mais avançados na retirada do cereal do campo.