BNDES aprova R$ 23 milhões para Mil Madeiras Preciosas, de manejo florestal no Amazonas

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou nesta terça-feira, 25, ter aprovado um financiamento de R$ 23 milhões para a empresa Mil Madeiras Preciosas, especializada em manejo sustentável de mata nativa no Amazonas. Os recursos são voltados a investimentos na aquisição de máquinas, equipamentos e sistemas industriais de fabricação nacional ou no capital de giro. O empréstimo será concedido através da linha BNDES Finame Direto.

"A Mil Madeiras atua há quase 30 anos nas zonas rurais dos municípios de Itacoatiara, Silves e Itapiranga, no Amazonas. Com o novo maquinário, planeja modernizar os processos de manejo madeireiro", justificou o banco de fomento, em nota distribuída à imprensa.

A extração legal de madeira conduzida pela empresa "obedece a limites estabelecidos por órgãos ambientais estadual e federal, recomendações da comunidade científica e padrão de certificações", diz o banco.

Segundo o BNDES, a área de restauro e manejo florestal é estratégica, portanto, está entre as prioridades de fomento pelo banco, assim como os projetos de restauração ecológica, investimentos em parques e florestas e iniciativas de combate ao desmatamento.

"O apoio à conservação e ao manejo de florestas nativas é uma das prioridades estratégicas do BNDES pela capacidade de gerar benefícios relacionados à maior captura de carbono, manutenção da biodiversidade brasileira e geração de trabalho e renda. A concessão de crédito faz parte da atuação do Banco para o desenvolvimento do setor florestal, ainda em crescimento no país", explicou o BNDES.

O banco de fomento informa que a Mil Madeiras é duplamente certificada para o manejo na floresta amazônica. "Em 1997, recebeu o selo de certificação FSC (Forest Stewardship Council). Já em 2017 obteve o certificado do PEFC (Programme for the Endorsement of Forest Certification Schemes). As certificações atestam que os processos conduzidos pela empresa são feitos de maneira economicamente viável, ecologicamente correta e socialmente justa", afirmou.

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