IPC-S recua 0,16% no encerramento de agosto, após 0,54% em julho, afirma FGV

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) recuou 0,16% no encerramento de agosto, após fechar julho com variação de 0,54%. Na terceira quadrissemana de agosto, a alta foi de 0,09%. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira, 2, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumula alta de 4,18% em 12 meses.

A variação do IPC-S no mês veio próxima da mediana do Projeções Broadcast, de recuo de 0,15%.

Nesta leitura, cinco das oito classes de despesas registraram decréscimos em relação à quadrissemana anterior: Educação, Leitura e Recreação (0,52% para -0,60%), Transportes (1,22% para 0,82%), Habitação (-0,16% para -0,40%), Despesas Diversas (0,64% para 0,45%) e Alimentação (-0,99% para -1,03%).

O comportamento desses grupos foi determinado, respectivamente, por passagem aérea (2,50% para -3,46%), gasolina (3,36% para 2,29%), tarifa de eletricidade residencial (-0,99% para -2,09%), cigarros (1,13% para 0,75%) e hortaliças e legumes (-16,34% para -17,25%).

Houve, por outro lado, aceleração em Vestuário (-0,13% para -0,04%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,07% para 0,14%), puxados, respectivamente, por: calçados infantis (-2,19% para 0,06%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,73% para -0,44%). O grupo de Comunicação apresentou estabilidade, repetindo a aceleração de 0,16% registrada na quadrissemana anterior, influenciado por: combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,13% para 0,08%) e mensalidade para internet (1,62% para 1,30%).

Influências

As maiores influências individuais que puxaram o índice para cima nesta leitura do IPC-S partiram de gasolina (3,36% para 2,29%), banana-prata (10,72% para 13,00%), plano e seguro de saúde (0,53% para 0,53%), serviços bancários (0,89% para 0,72%) e etanol (5,13% para 3,46%).

Na outra ponta, puxaram o índice para baixo tarifa de eletricidade residencial (-0,99% para -2,09%), tomate (-25,52% para -23,68%), batata-inglesa (16,28% para -17,58%), cebola (-20,02% para -24,35%) e passagem aérea (2,50% para -3,46%).