Prejuízo da Corteva aumenta 64,8% no 3º trimestre para US$ 519 milhões

A empresa de sementes e agroquímicos Corteva, dos Estados Unidos, teve prejuízo em operações continuadas de US$ 519 milhões, ou US$ 0,76 por ação, no terceiro trimestre deste ano, disse a companhia, na quarta-feira, 6, depois do fechamento do mercado financeiro. O prejuízo é 64,8% maior do que o registrado em igual período do ano passado, de US$ 315 milhões, ou US$ 0,45 por ação.

Em termos ajustados, o prejuízo aumentou 113%, para US$ 0,49 por ação. A receita líquida diminuiu 10,2%, para US$ 2,326 bilhões.

Na América do Norte, as vendas líquidas aumentaram 7%, para US$ 610 milhões. Na América Latina, a queda foi de 19%, para US$ 989 milhões. Em termos orgânicos, as vendas subiram 7% na América do Norte e caíram 10% na América Latina.

Na divisão de produtos para proteção de lavouras, as vendas líquidas diminuíram 4% no terceiro trimestre, para US$ 1,635 bilhão. A queda refletiu uma redução de 10 pontos porcentuais nos preços e um impacto desfavorável de 5 pontos do câmbio, que foram parcialmente compensados por um aumento de 11 pontos no volume, disse a Corteva. As vendas do segmento na América do Norte aumentaram 10%, enquanto na América Latina caíram 9%.

No segmento de sementes, as vendas líquidas da Corteva diminuíram 21%, para US$ 691 milhões, refletindo uma queda de 5 pontos porcentuais nos preços, de 12 pontos no volume e um impacto desfavorável do câmbio de 4 pontos. Na América do Norte, as vendas de sementes diminuíram 2%; na América Latina, caíram 43%. O CEO da Corteva, Chuck Magro, disse em comunicado que o negócio de sementes foi afetado por uma menor área plantada de milho na Argentina.

A Corteva reduziu seu guidance de receita líquida para 2024, de uma faixa de US$ 17,2 bilhões a US$ 17,5 bilhões para um intervalo de US$ 17,0 bilhões a US$ 17,2 bilhões.

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