Brasil tem taxa de informalidade de 38,9% no trimestre até outubro, revela IBGE
O País registrou uma taxa de informalidade de 38,9% no mercado de trabalho no trimestre até outubro de 2024. Havia um recorde de 40,281 milhões de trabalhadores atuando na informalidade no período, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em um trimestre, 835 mil pessoas passaram a atuar como trabalhadores informais. O total de vagas no mercado de trabalho como um todo no período cresceu em 1,580 milhão de postos de trabalho.
"Da população ocupada que cresceu, metade foi da informalidade", apontou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE. "A gente tem expansão tanto do trabalho formal quanto do trabalho informal."
Em um trimestre, na informalidade, houve elevação de 517 mil empregos sem carteira assinada no setor privado, de 165 mil trabalhadores domésticos sem carteira assinada, de 38 mil empregadores sem CNPJ e de 148 mil pessoas no trabalho por conta própria sem CNPJ. Porém, houve enxugamento de 33 mil pessoas atuando no trabalho familiar auxiliar.
A população ocupada atuando na informalidade cresceu 2,1% em um trimestre. Em relação a um ano antes, o contingente de trabalhadores informais aumentou em 1,101 milhão de pessoas, alta de 2,8%.
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