Governo apresenta cronograma dos 15 leilões rodoviários para 2025; projetos somam R$ 161 bi

O Ministério dos Transportes apresentou nesta terça-feira, 28, o plano de leilões de concessões de rodovias para 2025. São 12 projetos novos e três disputas por contratos em curso que recentemente foram repactuados. Os investimentos, somando obras, operações de pedágios e manutenções, totalizam R$ 161 bilhões.

O Ministério dos Transportes apresentou nesta terça-feira, 28, o plano de leilões de concessões de rodovias para 2025. São 12 projetos novos e três disputas por contratos em curso que recentemente foram repactuados. Os investimentos, somando obras, operações de pedágios e manutenções, totalizam R$ 161 bilhões.

Conforme o ministro dos Transportes, Renan Filho, a estratégia de conceder as rodovias busca garantir investimentos que não dependam dos cofres públicos. "Dessa forma, cada vez mais, poderemos avançar com menos esforço do erário", diz.

Com 15 projetos, o ano pode encerrar com mais que o dobro do recorde atual de certames desse tipo realizados em um único ano - a maior marca é sete.

O calendário indica que o primeiro do ano será realizado no final de fevereiro. Depois disso, o plano é de quatro em maio, um em junho, dois em agosto, um no mês de setembro e o último, entre os novos projetos, em dezembro.

"É o momento de demonstrar uma dependência menor dos recursos do Tesouro para a infraestrutura rodoviária. Isso vai ser um divisor de águas", afirma o ministro.

Desde o início da atual gestão, o Ministério dos Transportes realizou nove leilões. O consolidado dos dois primeiros anos - 2023 e 2024 - é de R$111 bilhões em investimentos voltados à infraestrutura. A meta é de 35 até dezembro de 2026, último mês do atual governo Lula.

O volume recorde de projetos colocados à disposição da iniciativa privada se defronta com desafios como a conjuntura econômica do País. Para Renan Filho, a expectativa é a de que a atual curva de juros passe a cair ainda este ano e alcance estabilidade em 2026. Disse também que as taxas de retorno dos projetos poderão ser ajustadas caso necessário para manter o interesse dos investidores.

"A meta deste ano é realizar 15. Se nós realizarmos 12, será o maior volume de leilões da história do Brasil em um ano", afirmou o ministro.

Ele aponta que entre os obstáculos para efetivação de um leilão estão as análises prévias que cabem ao Tribunal de Contas da União (TCU).

Continua após a publicidade

Dos 15 leilões previstos para este ano, três serão disputas por contratos já existentes, que foram repactuados com anuência do TCU durante o ano passado.

MSVia, Fluminense e ECO101 reclamam de contratos desequilibrados e tiveram acordos que aceleram obras em troca de maior tempo de exploração. Contudo, esses contratos repactuados serão disputados entre a atual concessionária de cada trecho e outros eventuais interessados.

Deixe seu comentário

O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.